Internet

  Redes sociais para consumo

Jéssica Lange

Foto: Jéssica Lange
   As redes sociais possibilitam que o usuário crie um perfil com seus gostos, características, fotos, lugares que frequenta, músicas preferidas e até mesmo o seu relacionamento afetivo. Através dessas redes, podemos compartilhar notícias, informações, entretenimento, etc. e ao mesmo tempo, ter acesso às publicações dos nossos amigos. Com isso aumentou o número de pessoas conectadas e também ajudou a encurtar distâncias. Podemos conversar com amigos de outros países, e saber em tempo real, o que estão fazendo.
            Atualmente redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut podem ser consideradas objetos de consumo. Muitos usuários passam o dia inteiro conectados, checando status, vendo o que os amigos curtiram e compartilharam. “Eu passo muito tempo no Facebook, aproximadamente seis horas por dia. Entro por vício, mesmo não tendo muitas publicações, ou não tendo pessoas online, às vezes só deixo aberto e saio para fazer outras coisas", afirma a acadêmica de Fisioterapia, Andressa Camargo.
Foto: Andressa Camargo
          Esse tipo de consumo está ligado às relações sociais dos indivíduos. Todos nós temos tendências a nos identificarmos com certos grupos, seja para trabalho ou até mesmo diversão.  Segundo a doutoranda em Ciências Sociais, Flávia Galindo*, Pierre Levy, por exemplo, é muito feliz quando diz que as tecnologias de informação reorganizaram o modo como as pessoas vivem, favorecendo o aparecimento de novos hábitos de consumo e novas práticas, e os pesquisadores da área da economia, psicologia, marketing e sociologia investigam de que forma as transformações se associam às novas gerações.









* Flávia Galindo é doutoranda em Ciências Sociais (CPDA – UFRRJ), possui mestrado em Gestão e Estratégia em Negócios (UFRRJ), MBA pelo Instituto COPPEAD/UFRJ com especialização em Varejo pela Universidade de San Diego (EUA) e Pós Graduação em Propaganda e Marketing pela ESPM-RJ. Como pesquisadora, tem especial interesse pelo desenvolvimento de pesquisas sobre o consumo e marketing. É professora da Área Mercadológica no ICHS – Instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFRRJ – Campus Seropédica, coordena a disciplina de Gestão de Marketing do CEDERJ e atuou na área de relações com o mercado, tendo desempenhado funções na área de Marketing para algumas organizações. É conselheira editorial da Revista Comunicação 360º e do Site Nós da Comunicação, associada à ABRAPCORP e membro dos Grupos de Pesquisa “Estudos do Consumo’ e “Estratégias de inovação na Organização do Trabalho”, ambos registrados no CNPQ.

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