O fenômeno Neymar
Alexandre Pessoa
Dribles
desconcertantes, jogadas espetaculares e até aplausos de torcidas adversárias.
O jogador Neymar da Silva Santos Júnior, ou simplesmente Neymar, do Santos Futebol Clube
e da seleção brasileira , com 20 anos de
idade, em quatro anos de carreira profissional dominou o noticiário esportivo e
o mercado publicitário. Se ele não joga no seu time provavelmente você já
sofreu com isso, se você não gosta de futebol certamente já pelo menos ouviu
falar dele. Dentro de campo um craque,
fora dele um fenômeno de vendas.
Segundo dados da empresa Controle da Concorrência, só no mês
de julho de 2012 o jogador apareceu em
1053 inserções comerciais na TV aberta. Entre automóveis, bebidas, produtos de
higiene, vestuário, entre outros, Neymar terminará o ano com 11 patrocinadores.
Seu rendimento mensal, entre salário e contratos publicitários, é estimado em três
milhões de reais. De acordo com a consultoria
especializada em marketing esportivo Stochos
Sports & Entertainment, o jogador é apontado como o
jogador preferido entre os brasileiros, deixando pra trás o jogador argentino
Lionel Messi, eleito por três vezes consecutivas o melhor jogador de futebol do
mundo.
Neymar é um dos poucos
jogadores que atua no Brasil e chama atenção do restante do mundo. Assediado
por fãs, sobretudo pelo público feminino, tem seus penteados moicanos copiados
por meninos, querido pelos brasileiros, ou não, é impossível negar o talento
desse atleta. No primeiro trimestre do ano a revista inglesa SportPro,
especializada em negócios do esporte, apontou o brasileiro como o atleta com
maior potencial de marketing do mundo ficando a frente de grandes nomes, como
do velocista jamaicano Usain Bolt. E qual será o futuro desse jogador que já
recusou propostas milionárias de clubes Europeus? Será ele o grande nome da
próxima Copa do Mundo? Uma coisa é certa, o menino franzino de pernas finas e
dos pés rápidos vem ganhando seu espaço cada vez mais, o fenômeno Neymar não
para de crescer.
A paixão que movimenta milhões
Alexandre Pessoa
Foto: Arquivo Pessoal |
Uma paixão assumida
entre brasileiros, o futebol movimenta a economia de uma forma cada vez mais
intensa. Entre os patrocinadores, grandes empresas multinacionais investem alto
nos clubes de futebol, que consequentemente retornam lucro ao decorrer dos
contratos milionários com jogadores. São vendas de camisas, shorts, bandeiras, materiais
escolares, chaveiros e mais uma infinidade de produtos que estão sempre ligados
ao clube. Além dos produtos vendidos em lojas espalhadas pelo país, os clubes
também faturam com a venda de ingressos que chegam a custar em média 40 reais
em jogos da primeira divisão do campeonato Brasileiro. O amor pelo time do
coração também é impulsionado por um grande trabalho de marketing que
incentiva os torcedores a consumirem em prol do time. Um exemplo disso é o Sport Club Corinthians Paulista, clube com
uma das maiores torcidas do Brasil, lançou em 2009 um projeto audacioso, contratando
o jogador Ronaldo, eleito três vezes o melhor jogador do mundo. A chegada do
jogador mostrou um dos maiores projetos mercadológicos já vistos no futebol
brasileiro, a partir disso vários clubes do Brasil passaram a apostar na
contratação de jogadores de nome, mesmo em final de carreira.
O estudante de
Jornalismo Yorran Barone, torcedor do Corinthians, acompanha a equipe sempre
que possível. “Diariamente reservo, pelo menos,
uma hora para acompanhar as novidades da equipe. Nos dias de jogo, sempre me
programo para acompanhá-lo e, só não o faço, em caso de compromisso
profissional”, enalteceu. Yorran possui alguns produtos ligados ao clube,
camisas, chaveiros, chinelo, caderno, entre outros. Para ele os grandes clubes
estão se aprimorando cada vez mais em suas estratégias de marketing. “Em se tratando
de clubes de primeira linha, que residem na maioria das capitais, acho muito
boas e que se aprimoram a cada dia. Nota-se uma interação com o meio virtual,
na qual encontra-se a maior quantidade de consumidores. O Corinthians, minha
equipe de coração, possui um site para compras, filiais espalhadas por várias
regiões do país (Todo Poderoso) e excursões em locais que não possuem esse
nicho” , evidenciou.
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